Vivemos uma crise de passagem de testemunhos. Eventualmente [na família, no mundo profissional, na política], a passagem será feita; mas somente nos termos arbitrários de quem cessa [a actividade ou o exercício da autoridade ou do poder]. A forma, o tempo e os destinatários da passagem ou são impostos, ou não há continuidade. Quem depois vier terá de reconstruir o mundo. Pensando melhor, não vivemos uma crise de passagem de testemunhos. Vivemos uma constante estrutural, passe a redundância, que é bem o resumo do país - e da minha região.
Sem comentários:
Enviar um comentário