Um bom aguilhão para a acção – e para a boa acção – é saber que nenhuma
palavra pode resgatar e redimir a omissão – e a má acção. Falar,
escrever, conspurcar o silêncio: criámos e controlámos – educámos,
afinal – as palavras para aligeirar a imperiosidade e o controlo – o
fardo, afinal – dos actos. [Em vez da mão – a voz; em vez do rosto – a
civilização.]
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